Tuesday, October 10, 2006

Tudo o que faz bem.

Eu, absorto, livre, fora
Desse mundo do terno
Não vejo o porquê do agora...
Nos meu pensamento enfermo.
Pra viver ninguém implora!
Enquanto a morte espera, por hora...

Tudo lhe faz bem,
Tudo o que o convém.

Acho lindo a beleza do podre
Dos feios ventres, saem beldades...
O novo filho sem nome
Que brilha fosco para a eternidade
Se o grotesco não te inspira
Aliás, tu até a aspirante aspira!

Tudo lhe faz bem,
Tudo o que o convém!

0 Comments:

Post a Comment

<< Home