Thursday, December 21, 2006

José.

Não sabia José o que o esperava. Não sabia José que não havia mais tempo. Nada sabia José. José partiu em busca de emoção. Nada mais havia para ele no interior. Pensava grande, cidade grande, grande lucro... Perdeu-se no caminho, achou dinheiro na perdição. A sorte foi anunciada, enquanto no desespero de outros José vivia.
Nada pior que uma vida, por de trás do sofrimento de outras, acabar.
José não conhecia bem, mas já era o ódio. José matou, bebeu, cherou, se divertiu...
José já fora o orgulho da família. José é mais nada do que era.
José, na infância interiorana se divertia caçando passarinhos. Hoje ele está atrás das grades. Dormia coberto pelo sol redondo e grande, hoje tem serte de vê-lo quadrado.
E agora josé? Será que a festa acabou?

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